O tempo passa
As horas chegam feito minutos
O que plantei cresceu depressa
Já me deu frutos
O que semeio
Garanto sempre colheita boa, boa
Tenho certeza, quem faz o mesmo
O tempo voa
Feliz daquele
Que sabe bem o que é plantar
Que sabe onde, vive feliz
Sem reclamar
Feliz daquele
Que a consciência está tão leve
Alma inocente
Pura e clarinha, parece neve
Falo de mim
Esse matuto, que aqui expressa
Pareço um índio de pé no chão
Sou da floresta
Minha morada, esse sertão
Que Deus me deu
A mata é pura, conheço
E aqui o doutor sou eu
Verde que cerca
Esse meu pedacinho de chão batido
Chuva que molha o meu arroz
Feijão e o milho
Cuido daqui, como se o mato
Fosse meu filho
Cuido daqui, tiro daqui
O que eu preciso
Falo de mim
Esse matuto, que aqui expressa
Pareço um índio de pé no chão
Sou da floresta
Minha morada, esse sertão
Que Deus me deu
A mata é pura, conheço
E aqui o doutor sou eu
Verde que cerca
Esse meu pedacinho de chão batido
Chuva que molha o meu arroz
Feijão e o milho
Cuido daqui, como se o mato
Fosse meu filho
Cuido daqui, tiro daqui
O que eu preciso
Cuido daqui, tiro daqui
O que eu preciso